15 de abril de 2010

Cidades inteligentes: o futuro das metrópoles.

Para especialistas, as soluções só dependem da integração de informações.

 

Como você imagina o futuro? Carros voadores? Teletransporte? Quando se fala em soluções tecnológicas para os próximos anos, muita gente imagina coisas assim. Mas, os engenheiros e técnicos que trabalham com a futuronas grandes empresas estão mais preocupados em criar soluções que aproveitem tecnologias já existentes de uma maneira mais inteligente. É mais fácil, mais barato e gera resultados mais imediatos.
Olhando para os números de congestionamentos, e para as imagens de uma cidade como São Paulo no horário de pico, dá para pensar que o trânsito nas grandes cidades é um problema sem solução. Mas, não é bem assim. Ainda há alternativas. Uma das possibilidades é melhorar o controle do tráfego, usando melhor informações que já estão disponíveis. Muitos carros já têm rastreador. E, em breve, todos serão obrigado a sair de fábrica com um, garantindo mais segurança e, ao mesmo tempo, gerando uma montanha de dados, como velocidade, localização exata, e até os caminhos-padrão que você costuma usar todos os dias. Já que é assim, por que não utilizar estes dados para saber quais pontos terão congestionamento antes mesmo do trânsito engarrafar?
“Algumas empresas, em alguns pacotes de seguro, instalam GPS no veículo. Esses GPSs transmitem posição, velocidade e direção para uma central. Conversando com essas empresas, era coisa de cada minuto cada, todo veículo transmite aquela informação para uma central de 200 mil veículos assegurados na cidade de São Paulo. Esse volume de informação poderia gerar, e pode, e gera, um mapa absolutamente preciso do trânsito da cidade de São Paulo, da uma condição real daquele exato momento.”
Joel Formiga – Diretor para setor público/IBM

A educação e a saúde pública também podem usar serviços, que já são populares, para ganhar eficiência. Imagine, por exemplo, criar redes sociais escolares que se transformem em ponto de encontro virtual para pais, alunos e professores. A Web está recheada de serviços gratuitos que podem tornar isso possível.
Se o assunto é saúde pública, por que não usar o mesmo sistema que hoje serve para comprar ingressos para shows? Do mesmo jeito que você hoje reserva o seu lugar na casa de espetáculos, daria para reservar lugares na fila do SUS, ou daria para mostrar leitos disponíveis em hospitais. Todo mundo sairia ganhand os pacientes e os administradores do serviço público.
“Ter leitos, mas não saber se ele está disponível; ter leitos, mas não saber se tem um médico que possa utilizar os equipamentos para atender o paciente; sempre vai nos deixar a dúvida se nós temos esses serviços disponíveis”
Fernando Faria – Executivo setor público/IBM

Em alguns lugares do mundo certas idéias já estão sendo implantadas. Em Nova Iorque o departamento de polícia da cidade integrou todas as bases de dados disponíveis. O sistema atua em tempo real. Hoje, já é assim: em questão de minutos as viaturas da cidade têm todos os dados dos suspeitos, sem que o policial tenha que acessar a internet. O mais incrível é que toda essa informação já estava disponível há muito tempo, mas não era processada de maneira adequada.
Como deu para notar, a tecnologia que já está aí pode ser o principal passaporte para cidades mais eficientes, que trabalhem a nosso favor.

Fonte:  http://olhardigital.uol.com.br/links/video_wide.php?id_conteudo=11182&/CIDADES+INTELIGENTES

 

 

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